quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Morrer

 Morrer é não reconhecer a si mesmo como Ser. O Yoga nos mostra que a morte nasce da ignorância, e que não precisamos aceitá-la se for uma noção nascida da ignorância ou de uma percepção falsa. Somos testemunhas, capazes de observar. O mundo é o que vemos. Somente existem sujeito e objeto. Essa é a realidade. Concluir que isto (sujeito + objeto) seja dualidade não é, necessariamente, verdadeiro.

Dizer “isto é real porque eu estou vendo”, não é necessariamente válido para todas as situações vividas pelos humanos. Vemos a terra plana, mas isso não é real, pois sabemos que ela é geóide. Vemos o céu azul, mas isso não é real, pois sabemos que o ar não tem cor. Vemos uma estrela brilhando, mas isso não é real, pois esse brilho data de milênios atrás. Onde está, então, a verdade?

Aquilo que geralmente se chama morte é o não reconhecimento do Ser, é não distinguir o Ser do não-Ser. A causa do mundo, incluindo-se aí nosso corpomente, é o Ser. Quando não há discernimento nem conhecimento da auto-identidade, todos os sinais aprofundam a confusão original, nascida do da ignorância sobre si mesmo. Não obstante, a morte não acontece para o liberto, pois ele se conhece como o Ser que é a verdade de tudo.

Pedro Kupfer.
http://www.yoga.pro.br/artigos/1183/3023/o-yoga-e-a-morte



























Morrer é não reconhecer a si mesmo como Ser. O Yoga nos mostra que a morte nasce da ignorância, e que não precisamos aceitá-la se for uma noção nascida da ignorância ou de uma percepção falsa. Somos testemunhas, capazes de observar. O mundo é o que vemos. Somente existem sujeito e objeto. Essa é a realidade. Concluir que isto (sujeito + objeto) seja dualidade não é, necessariamente, verdadeiro.

Dizer “isto é real porque eu estou vendo”, não é necessariamente válido para todas as situações vividas pelos humanos. Vemos a terra plana, mas isso não é real, pois sabemos que ela é geóide. Vemos o céu azul, mas isso não é real, pois sabemos que o ar não tem cor. Vemos uma estrela brilhando, mas isso não é real, pois esse brilho data de milênios atrás. Onde está, então, a verdade?

Aquilo que geralmente se chama morte é o não reconhecimento do Ser, é não distinguir o Ser do não-Ser. A causa do mundo, incluindo-se aí nosso corpomente, é o Ser. Quando não há discernimento nem conhecimento da auto-identidade, todos os sinais aprofundam a confusão original, nascida da ignorância sobre si mesmo. Não obstante, a morte não acontece para o liberto, pois ele se conhece como o Ser que é a verdade de tudo.

Pedro Kupfer.

http://www.yoga.pro.br/artigos/1183/3023/o-yoga-e-a-morte

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