terça-feira, 29 de abril de 2014

Superação

Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos. 
Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego. 
Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer. 
Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido. 
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação! 
Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver! Augusto Branco

Bom dia!!!!



Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos.

Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.

Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer. 

Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido. 

Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre da errado conosco e maldizermos nossa sorte.

Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim: que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a   Vida é Superação

Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver! 

Augusto Branco

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Insegurança

 


A primeira coisa a ser entendida é que a vida é insegurança. Não há seguro contra a morte. E quanto mais você tornar a vida protegida e segura, mais ela se tornará seca e árida. 

Insegurança significa você ter de permanecer desperto, alerta para todos os perigos. E a vida é sempre caminhar no fio de uma navalha. A idéia de estar seguro e protegido é perigosa, porque nesse caso você não precisa estar alerta e consciente. Na verdade, você quer a segurança e a proteção para evitar o estado de alerta e a consciência.

Viva momento a momento com toda a insegurança natural. As árvores estão vivendo, os pássaros estão vivendo, os animais estão vivendo; eles não sabem nada sobre seguro, não sabem nada sobre proteção. Eles não estão preocupados – por isso todas as manhãs eles podem cantar.

A vida está além do seu controle.

Normalmente dizemos que respiramos, e isso não é verdadeiro – a vida respira por nós.

Mas continuamos a nos considerar agentes, e isso cria o problema. Quando você fica controlado, excessivamente controlado, não permite que a vida lhe aconteça. Você impõe demasiadas condições, e a vida não pode satisfazer nenhuma.

A vida lhe acontece somente quando você a aceita incondicionalmente e está disposto a dar-lhe as boas-vindas, não importa a forma que ela tome.

Mas uma pessoa muito controlada está sempre querendo que a vida chegue até uma certa forma, está sempre pedindo que ela satisfaça certas condições – e a vida não se importa; ela simplesmente não leva em conta pessoas como essa.

Quanto mais cedo você quebrar o confinamento do controle, melhor, porque todo controle é da mente. E você é maior do que a mente.

Uma pequena parte está tentando dominar, tentando dar ordens. A vida segue em frente, você é deixado para trás e fica frustrado.

A lógica da mente é tal que diz: “Olhe, você não controlou bem e por isso perdeu; controle mais.”

A verdade é justamente o oposto: as pessoas perdem muitas coisas devido ao exagerado controle.

Abra as mãos; não continue vivendo a vida com mãos fechadas, porque essa é a vida de controle.

Viva a vida com as mãos abertas.

Todo o céu está disponível; não se contente com menos.

(Osho)

A insegurança é tudo!!!...

sexta-feira, 25 de abril de 2014

MÃOS E EQUILÍBRIO




A mão direita representa o "aqui agora" e a mão esquerda o "passado".


Aproveitem para fazer isso quando vocês forem ao cinema, assistir uma palestra, TV, fila de banco, viagem ou qualquer lugar que vocês possam pegar em seus dedos e esperar pulsar.

O toque é na intensidade de quando a gente pega um passarinho.
Sem apertar.

Depois que começar a pulsar, espera uns 3 minutinhos e aí muda de dedo.
Memorizem cada dedo e os órgãos a que eles se relacionam porque aí vocês vão poder se cuidar sabendo realmente aonde vocês estão estimulando a energia passar. Quando a energia não passa direito no órgão é aí que vem a doença.

Envolva, suavemente, com uma mão, o dedo correspondente da mão oposta, por alguns minutos.

DEDO POLEGAR

- Melhora a digestão de alimentos, idéias, pensamentos e emoções; ajuda a dormir melhor e nos torna receptivos ao toque e carinho.
- Preocupações e ‘ruminações mentais’ desaparecem.
- Ajuda estômago, baço e pâncreas
- Bloqueia uma dor de cabeça que está começando.

DEDO INDICADOR

- Traz coragem, fortalece o desejo de viver, harmoniza a circulação dos
fluidos corporais e o sistema muscular.
- Dissolve o medo e as inseguranças.
- Ajuda rim e bexiga.
- Evita uma dor nas costas que está iniciando.

DEDO MÉDIO

- Expande o sentimento de compaixão, a lucidez mental, a criatividade
regula a harmonia interior do corpo.
- Elimina a raiva, frustrações e irritabilidade.
- Ajuda fígado e vesícula biliar
- Melhora a visão e revitaliza a fadiga geral.

DEDO ANULAR

- Promove a alegria, a esperança, o soltar do passado e o se abrir ao novo; dá vitalidade e energia ao corpo.
- Afasta a tristeza, negatividade e o pesar.
- Ajuda os pulmões e o intestino grosso
- Harmoniza a respiração e desconforto no ouvido.

DEDO MÍNIMO

- Conecta com a intuição, aumenta a auto-estima, harmoniza o sistema
esquelético.
- Termina com pretensão, julgamentos, comparações e esforço.
- Ajuda coração e intestino delgado
- Evita uma dor de garganta que está iniciando.

CENTRO DA PALMA DA MÃO

(Juntar os dedos da mão oposta e colocá-los no centro da palma da mão)

- Traz sensação de paz profunda e de unidade com o universo.
- Dissolve o desânimo
- Ajuda diafragma e fluxo do umbigo.
- Harmoniza corpo, mente e espírito mutuamente e com o universo.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Advertência espiritual aos espiritualistas



(O Recado Direto do Exu-Guardião ao Povo da Luz)


É fácil cair na ribanceira, o difícil é subir de novo...O mundo está cheio de gente perversa - que faz magia pesada -, e que nem parece gente, é besta-fera, cheia de ódio. E como vocês falam do alto da cabeça, das mil luzes, das mil pétalas, da coroa de mil cores, que deveria ser o ponto mais elevado de cada um, mas, que nada...Aqui na Terra, com seus pensamentos pútridos, as pessoas transformaram o alto da cabeça no lótus das mil correntes negativas - é, mil serpentes habitam o alto das cabeças dos homens. Cada serpente é um defeito: têm a serpente do ódio, a serpente do orgulho, a serpente do medo, e daí vai...É por isso que, às vezes, a própria vida dá pancada na cabeça do homem, para espantar essas serpentes malditas.

O que vocês chamam de kundalini** - e que sobe pela coluna -, vem sendo pervertido por muita gente... A energia sobe suja, lasciva, terrível, e alimenta as serpentes do alto da cabeça. E é por isso que a vida dá cascudo no homem. E aqueles, iguais a vocês, que querem trabalhar na Luz, que se acautelem e fiquem de olho vivo... Porque émuito fácil cair na ribanceira das trevas, e a subida é muito difícil.

Eu trabalhei muito tempo no abismo, onde a Luz não chega, e fui subindo, pedacinho a pedacinho, e me erguendo de novo. E, por isso, eu sei que as fossas do umbral estão cheias de espiritualistas covardes, que tiveram a maior das chances em vida e não aproveitaram, fugiram da raia, não aguentaram o tranco da verdade na cara, não aguentaram a Luz de frente, correram, fraquejaram, e caíram...

Gente que era para praticar a caridade, e que se perverteu e passou a exalar maldade... Gente que era para estar forte no caminho, mas que debandou, aos montes, e o umbral foi só recolhendo. E isso é assim mesmo, e muitos de vocês não vão chegar ao fim também... Porque vão cair pela própria fraqueza, pela própria arrogância.

Não tem coisa melhor que percorrer um caminho espiritual, seja ele qual for... Porque reforça a estrutura espiritual do Ser, projeta Luz em seu caminho, protege, e ajuda asuperar os obstáculos (muitos deles vindos de outras eras, por causa de maldades feitas por vocês mesmos, em vidas anteriores).

E é de assustar, ver quem deveria se pautar pela Luz, fraquejar e cair, como se não tivesse noção das coisas,como se fosse cego (de consciência).
Vocês falam de olho espiritual e, no entanto, às vezes, vocês mesmos tapam esse olho... E fingem que não veem. E, depois, vão chorar no umbral, vão chorar nas cavernas, como se fossem bebezinhos desmamados - como se não fossem gente que teria de ser forte.

Quanta gente, agora mesmo (pinguços, pés de cana), está enchendo a cara na noite?... E quantos estão capengando na noite, atrás de drogas?...

Quantos, agora mesmo, estão prestando atenção na vida alheia?...

Quantos estão hipnotizados pela televisão?...

E as serpentes comendo as suas consciências, por cima, além dos ladrões extrafísicos de energia, que vêm e se locupletam, se banqueteiam com os restos que o homem larga com a sua própria mente, defecando pensamentos pútridos e formas mentais**** horrorosas na aura do mundo.

Por isso, é preciso que quem caminha na Luz seja forte, que ore ao Pai, que fique firme e não dê mole na estrada. E, às vezes, é melhor levar a verdade na cara, do que se iludir com um monte de fantasias místicas.

Vocês todos, sem exceção, são capengas espirituais tentando acertar o passo, mas agem como se fossem corredores velozes; no entanto, são coxos de alma, mancos de espírito, tentando acertar o passo. Se bobear, o mundo leva - e a família hipnotiza; e se deixar, cai na ribanceira.

E é por isso que o mundo espiritual alerta: não fujam da raia, não se afastem da Luz, não deem mole para as trevas, e não acalentem serpentes na cabeça.
Orem, trabalhem, façam sua parte nesse mundo doente. Não reclamem de nada. E se acostumem, porque eu estou aqui - e vou ficar! E vou vir outras vezes, sempre que Deus me der a chance de falar, porque eu não quero ver nenhum de vocês na ribanceira.

Eu não quero recolher nenhum de vocês amanhã no meio da treva, e não quero que ninguém diga que aqui tem covarde. E eu vou ficar sempre ali, no canto, só de olho, e se precisar, eu descerei a lenha...

E, se vocês olharem, na tradição da Índia, vão ver que Krishna era matador de serpentes (e ninguém entendeu que essas serpentes estavam na cabeça dos próprios homens). Ele era o destruidor de demônios (perpetrados pelo próprio homem e engendrados em seu chacra coronário).

Limpem os pensamentos.

Luz na cabeça.
 
E Força no Espírito!

- Um Exu-Guardião, servidor de Deus -

(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - São Paulo, 21 de Novembro de 2012).

--“Wagner D’Eloi Borges – nascido no Rio de Janeiro em setembro de 1961 – é pesquisador espiritualista, projetor extrafísico, conferencista, consultor da Revista UFO e colaborador de várias outras revistas como, Sexto Sentido, Espiritismo e Ciência, Revista Cristã de Espiritismo, Caminho Espiritual, e também do Jornal O Legado.

É escritor - autor de onze livros dentro da temática projetiva e espiritual, dentre eles a série “Viagem Espiritual”, sobre as experiências fora do corpo.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Os órgãos do corpo e suas relações com as emoções



Artigo Original de Kate Bartolotta em The Good Men Project
Tradução Livre por Anne Rammi
***

Nunca é tarde demais para prestar atenção nas emoções não expressadas que arquivamos no corpo, que se manifestam através de dores, desconforto e tensões.


Quando olhamos para a linguagem que usamos para falar das nossas reações emocionais, normalmente existe uma sensação física associada a elas: um caroço na garganta, borboletas no estômago, falta de ar, o peso do mundo nos ombros. Isso não é mera coincidência. Essas reações viscerais são mensagens do nosso corpo.


Chamamos de "conexão entre mente e corpo". Essas reações são associadas com o uso da mente - através de pensamentos positivos - para ajudar a melhorar o estado geral do corpo, sua imunidade e provocar sensação de bem estar. Embora usar a mente para atingir o corpo seja extremamente útil e preciso, não podemos ignorar que nosso corpo pode também ser uma forma de acessar e tratar nossas emoções mais escondidas.


A maioria de nós pode se lembrar de um tempo quando expressar uma emoção era desencorajado pelos adultos que nos cercavam. Pais ainda dizem para as crianças que "sejam valentes", ou "engulam o choro". Ou ainda diminuem suas sensações de dor com o clássico "não foi nada". Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções - mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a ignorá-las. O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados é algo que perdura. Fica marcado.


Abaixo há uma ilustração de padrões típicos de emoções guardadas no corpo, reconhecidas pelas entidades de trabalhos corporais. Cada pessoa desenvolve também seus padrões individuais, mas esses são alguns dos padrões mias comuns:

Nossos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar. Das coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, estão sempre presentes concretamente no corpo. A boa notícia é que nunca é tarde para acessar esses assuntos, e que os resultados de um olhar para o corpo, podem afetar tanto o plano físico como o mental e emocional.

Alguns passos que você pode dar para liberar emoções mal resolvidas:


1) Encontre uma atividade física diária que você goste. Perceba, não se trata de "faça exercício". Cuidar do corpo é importante, mas a intenção aqui é ser feliz, através do olhar para o corpo. Portanto tem que ser alguma atividade que amamos fazer. É interessante também que seja algo que acalme um pouco a mente. Muitas pessoas encontram na ioga, nas corridas e outras atividades do gênero esse componente meditativo. Pode ser simplesmente uma caminhada silenciosa de dez minutos, onde você pode prestar atenção na sua respiração e outras sensações corporais.

2) Receber algum trabalho corporal com frequência. Massagens terapeuticas são uma das formas mais efetivas de se liberar emoções guardadas. Quando alguém trabalha nos nódulos do pescoço, onde guardamos estresse e raiva por tanto tempo, as emoções começam a vir à tona. É comum ver clientes chorando nas mesas dos massagistas. É importante somente lembrar que os profissionais de terapias corporais não são psicoterapeutas, portanto são tidos como agentes auxiliares para liberar as emoções e iniciar o processo de cura, individual de cada um, que pode necessitar em outro momento de ajuda de outros profissionais.

3) Fazer do toque parte integrante de nossos relacionamentos primários. Isso soa simples, óbvio até. Mas infelizmente podemos nos deixar levar pela cultura do "não-me-toque". Menos e menos das nossas interações diárias envolvem o toque. Na medida que apoiamos nossas estratégias de comunicação nas mídias sociais e demais tecnologias, nossos relacionamentos tem menos contato corpo a corpo do que precisamos. 


Encoste nas pessoas, nos braços ou ombros, quando fala com elas. Cumprimente os amigos com um abraço. Vá jogar basquete com os amigos, ao invés de assistir na TV. Quando começarmos a compreender que não somos mentes presas dentro de um corpo, e sim mente e corpo atuando em perfeita harmonia, podemos começar a curar velhas feridas de uma forma mais profunda e duradora.

Vejamos como nossos órgãos se comportam


Cérebro:

Tem a função de comando de decompor, armazenar e reconstruir a matéria corporal. Se a vida de uma pessoa se desmorona e ela não pode levar a cabo a tarefa de reconstruir, então ela armazena sensações de estar sobrecarregada, muito demandada, o que pode criar raiva, ódio e ressentimento. Muita gente de fato está sobrecarregada pelas circunstâncias de suas vidas, porém o umbral difere amplamente e por suposto muitas pessoas têm distintas neuroses quando se sentem sobrecarregadas.

Os Pulmões:

Têm duas funções: inspiram a vida e expressam ideais a través de fala. Se tiver problemas com os pulmões, sua expressão está sendo sufocada, não podendo se expressar livremente em alguma área de sua vida.
Quando uma palavra de alguém subjuga a uma criança, esta pode converter-se em uma pessoa muito barulhenta e que sempre pressiona aos demais para que a escutem, havendo uma superestimulação dos pulmões, ou talvez se rende, porque se encontra oprimida e fecha a comunicação, e então tem os pulmões fracos.

Geralmente se vocês têm problemas com os pulmões, é porque têm que se ouvir e aprenderem novas formas de comunicação. E com respeito a sentirem-se oprimidos, recordam que há certas pessoas que se sentem oprimidas em um segundo, isso é o que ela deseja que aconteça. Estão tão cheias sem poder esgotar; e por isso toda redução de stress é uma ajuda grande. Tem que buscar reduzir o stress.

A meditação reduz o stress e se aprendem a fazer adequadamente é muito útil, porém se o faz somente um tempo curto este não consegue o efeito desejado.

O Estômago:

Se encarrega da assimilação das experiências, e se as pessoas se sentem muito sobrecarregadas por que é demasiado o que lhes passa, e não podem assimilar as coisas adequadamente, então o estômago começa a dar sinais de mau funcionamento e o resultado de uma preocupação cria uma rachadura entre a mente e as emoções.

Recordem novamente que se sente que é demasiado o que passa àquelas pessoas que têm muitos problemas simultâneos, quando tudo está acontecendo demasiado rápido a todo o tempo, sendo eles mesmos os que estão criando tudo isso, já que são padrões de conduta, então há que preocupar-se em cuidar do estômago.


O Pâncreas:

Tem que ver com o açúcar e com a doçura da vida, podendo o mesmo sofrer danos pela amargura, em especial naquelas pessoas coléricas ou muito amargadas, atualmente há muita gente sofrendo deste problema.

Os Rins:

Involucram emoções e são o canal processador de água mais importante, já que é aí onde se armazenam os temores resultantes de traumas, os quais lesam a vitalidade da pessoa, bloqueia sua motivação e seu entusiasmo. Quando o temor se deposita nos rins, o individuo se torna incapacitado de manejar situações emocionais futuras.

O Baço:

Retem os fracassos, os desejos de morte, apatia, e se uma pessoa enfrenta mais dificuldades das que pode suportar, um se pode dar por vencido, um pode crer que realmente fracassou, e perde sua vontade para viver, e seu desejo de viver. Apresentam-se problemas de circulação, digestão, e indisposição, porque os sentimentos morrem, e um tem a intelectualizar todo, e um sente este tipo de apatia e ternamente a suportamos, e como que a alimentamos. É um problema do baço.

As Gônadas:

Elas armazenam o inconsciente; quando perde sua habilidade de conduzir-se a si mesma, perde o autodomínio e cai nas garras das drogas ou álcool, produzindo ferimentos e acidentes; quando as gônadas perdem seu próprio poder, dá lugar a que energias externas possam tomar posse de nós e nos possuir.

Coração:

Tem a ver com o amor, com os sentimentos, assim o dano ocasionado ao coração sempre é devido a sofrer alguma frustração ou a decepção com uma pessoa, e quando quebra a confiança, isso nos conduz ao temor, e também a ciúmes, egoísmo; tudo isso é negativo para o coração que começa a então dar sinais de alarme que devemos atender de imediato.

A Vesícula Biliar:

É o precursor a os problemas cardíacos. Ela sofre danos devido o temor à perda. Devido as tensões resultantes de uma falta de confiança na vida a vesícula começa a apresentar mau funcionamento.

Tem relação com a ansiedade e com o futuro e há que olhar o tema da concepção, se os pais não foram positivos quando você foi concebido, se a alma passou por momentos de trauma que não foram bem resolvidos na nova encarnação e se há uma grande desilusão da alma sobre a forma como os pais cuidaram da criança, então há problemas na vesícula biliar.

Os Seios:

 Representam o aspecto nutriente do feminino, como assim também à sexualidade e armazenam os sentimentos da mulher com respeito à sua sexualidade e de como os homens a veem.

De forma que há um trauma sexual, repressão, sentimentos negativos a respeito das expectativas de seu rol, então podem surgir lesões nos seis.

As Pernas:

Levam-nos para diante, nos sustentam, os problemas se apresentam quando a pessoa não teve a coragem de dar um passo novo. Muitas vezes é porque aquela pessoa não teve o apoio que ele ou ela crê necessitar, e então começa a ter problemas com suas pernas.

As Mãos:

Correspondem ao dar e receber, e o problema se desenvolve quando uma pessoa não se sente igual a outras ou tem sentimentos de inferioridade, e não pode encontrar o balanço justo entre o dar e o receber. Isso tem a ver como usa sua força de vontade ou a relega a outras pessoas de seu entorno.
Este desequilíbrio se produz por um ego super desenvolvido ou uma falta de autoestima. Pode manifestar-se em forma de artroses, artrites, descalcificação etc.

O Pescoço:

É a parte flexível da coluna dorsal, é o balanço de sua vontade com flexibilidade. Um Pescoço duro é uma atitude rígida, a tensão se sente no pescoço quando a própria rigidez lhe faz manter a conceitos rígidos e esses são desafiados, então começa a manifestar dor ao nível cervical (pescoço), como dores tensionais, bico de papagaio, discos desviados etc.

O Cabelo:

É governado pelo fígado de modo que a perda de cabelo se produz por que a pessoa está agarrada rigidamente ao rancor ou raiva. Quando alguém impõe sua vontade sobre outros para simplesmente provar a todo custo o seu ponto de vista, estará trazendo à vista ressentimentos passados, ou seja, recordando-os. E são cabeças duras. Podem ter problemas com a queda de cabelos.

Os Quadris:

São os pontos de equilíbrio, é energia criativa associada com crianças.
É nossa habilidade de pararmos e valermos por nós mesmos; a flexibilidade nos quadris está relacionada com seu sentimento de liberdade pessoal, e aqui olhamos os adolescentes, nos quais se produzem temas sobre o sentimento de separação dos pais, das expectativas e de sua identidade sexual.

Se os adolescentes, não encontram seu próprio caminho, debaixo as diretrizes de seus pais, definindo-se segundo suas próprias emoções, vocação e sentimentos então os quadris não se desenvolvem adequadamente.

Igualmente quando um adulto é dominado por outras pessoas, talvez pelo mesmo sistema de vida, trabalho ou grupo social, em uma palavra: uma pessoa reprimida, há deterioração dos quadris que realmente surge de uma culpabilidade. Assim se sentimos culpa e ressentimento porque temos permitido que outros tomem decisões por nossa conta e não temos expressado nosso poder, apresentaremos deterioração nos quadris.


As Tiroides:

É onde armazenamos raiva, é o desejo de poder, de atitudes rígidas, quando as tiroides não funcionam bem. Há uma calcificação anormal nos ossos, podendo também desenvolver uma artrite e consequentemente um corpo rígido devido a pessoa ter uma mente rígida.

O Timo:

Armazena temor e governa nosso sistema imunológico de forma que o medo faz que uma pessoa retroceda e se achique e pode perder sua integridade em uma situação, e quando isto sucede o corpo permite a entrada de vírus.
Quando alguém está com um vírus, precisa buscar saber como surgiu o temor em sua vida, como e onde se amedrontou frente a uma situação, tem que voltar a essa situação e imaginá-la de forma diferente e mudá-la e isso ajuda a combater o vírus.

As Glândulas Suprarrenais:

Armazenam a pena e nos leva ao complexo de vítimas, luto ou fujo? Sempre creem que há algo aí afora que vai se apoderar deles e os está perseguindo.
Quando não estão dispostos a suportar amorosamente uma experiência emocional dolorosa, essa pessoa reage como se o mundo fora o responsável por sua experiência dolorosa, e se esquece de que cada pessoa é responsável pela criação da sua própria vida.

A Glândula Pituitária:

Armazena pena reprimida, porque ao experimentar pena ou dor, pode ser uma porta ou um portão para uma consciência superior, depois que as críticas das glândulas inferiores são transmutados.
Suportando amorosamente a dor, isto permite que nós experimentemos a dualidade e nos reconciliemos e isto libera toda a parte do julgamento que fazemos, e essa liberação ajuda a glândula pituitária a se curar.
A dualidade representa o correto e o incorreto, o bom e o mau, o positivo ou negativo, a todo nível.

A Glândula Pineal:

Necessita de luz natural do dia, necessita de entusiasmo e se não há suficiente entusiasmo em sua vida, a glândula pineal não funciona adequadamente; assim tem que entrar em contato com a natureza, porque a natureza pode trazer algo de luz natural, e isso realmente vai ajudar.

A Coluna Vertebral:

A coluna vertebral representa sua vontade, a força de vontade, é como que quando um não mantem sua própria visão, ao enfrentar-se com a pressão que vem de fora, pode chegar a ter ESCOLIOSES, a distorção da coluna, a que se torce porque sua força de vontade se curva.
Quando alguém utiliza a coluna vertebral para fazer trabalho espiritual, a força de vontade está alinhada com a vontade divina, e algumas pessoas chamam co-criação, porém realmente se trata da coluna vertebral que se abre à Cundalini, a qual é simplesmente a parte feminina que se acha na coluna e à medida que nós nos damos conta dela, ela também vai dando conta de si.

Os Órgãos Sexuais:

São da reprodução, isto por suposto é a habilidade de expressar-se sexualmente. Pode haver uma inabilidade de receber a parte feminina se os pais desejaram uma criança do sexo oposto, pode ser que tenha dificuldade com a própria sexualidade e esteja se impondo um auto castigo.

A Escápula:

É aquele que se mantém por trás de si mesmo aquilo que quer esconder, ou que está no fundo de nossa mente, a parte inferior da escápula é o apoio; a dor nesta parte do corpo ocorre quando uma pessoa ressente-se ao não ter o apoio que espera receber, para conseguir algo.

A Bexiga:

Libera água, é a expressão de manifestar exteriormente sua emoção. Se a bexiga é fraca, a pessoa sente dificuldades em expressar seus sentimentos.

O Intestino Delgado:

É a etapa final da digestão, é o início da absorção, provê a base para a construção e o crescimento constrói sua personalidade, seu caráter, sua força de vontade, sua confiança, porém o mais importante de tudo é que reflete os estados mais importantes de nossa vida.

De modo que pode ser realmente que o intestino não funcione bem quando se sofre uma grande vergonha. Essa vergonha é sofrida na primeira infância. São muito conscientes, ocorreram com pessoas bem próximas. Ficarão achando que não estão se importando ou pensando nelas, mas sentem a vergonha na escola, na primeira vez que menstruam, com as crianças com quem brincam, com algum parente que lhes fez sentir vergonha.

O Intestino Grosso:

Tem que ver com a matéria sólida e nos mostra se somos capazes de lidar bem com todos os temas materiais.

O Intestino Grosso tem a ver totalmente com o deixar ir e soltar todas as coisas que não nos servem mais, e a incapacidade de deixar ir pode ser o resultado de um medo à perda. Que é o que se perde se deixar-se ir? Tem que fixar-se de volta no momento da concepção, que é o momento em que se formou essa atitude da personalidade da pessoa.




segunda-feira, 14 de abril de 2014

Abençoada

Abençoada seja sua raiva, porque é sinal de uma energia emergente. Não a dirija a quem você quer bem, não a desperdice nos seus inimigos. Transforme-a em versatilidade e você terá prosperidade.

Abençoada seja sua tristeza porque é sinal de vulnerabilidade. Não a divida com os seus, não a dirija a si mesmo. Transforme-a em simpatia, e ela lhe trará amor.

Abençoada seja sua ambição, porque é sinal de grande potencial.
Não a dirija ao mundo exterior. Transforme-a em doação, dê quanto você quiser. E você receberá satisfações.

Abençoado seja seu medo, porque é sinal de sabedoria. Não fique bloqueado nesse medo. Transforme-o em flexibilidade e você ficará livre daquilo que teme.

Abençoada seja sua pobreza porque é sinal de grandes possibilidades. Não guarde a pobreza em sua mente. Cada gota de sua generosidade voltará multiplicada. Dando como um rei você receberá o que é devido a um rei.

Abençoada essa sua busca de direção, pois ela é sinal de aspiração. Transforme-a em receptividade e a direção virá a você.

Abençoado seja, quando você encontrar o mal. O mal é energia mal canalizada e ele se alimenta do seu suporte.
Não o alimente, e ele cessará.

Abençoado seja quando você não sentir o amor. Ainda assim, abra o seu coração à vida e o amor chegará a você. 



















Abençoada seja sua raiva, porque é sinal de uma energia emergente. Não a dirija a quem você quer bem, não a desperdice nos seus inimigos. Transforme-a em versatilidade e você terá prosperidade.

Abençoada seja sua tristeza porque é sinal de vulnerabilidade. Não a divida com os seus, não a dirija a si mesmo. Transforme-a em simpatia, e ela lhe trará amor.

Abençoada seja sua ambição, porque é sinal de grande potencial.
Não a dirija ao mundo exterior. Transforme-a em doação, dê quanto você quiser. E você receberá satisfações.

Abençoado seja seu medo, porque é sinal de sabedoria. Não fique bloqueado nesse medo. Transforme-o em flexibilidade e você ficará livre daquilo que teme.

Abençoada seja sua pobreza porque é sinal de grandes possibilidades. Não guarde a pobreza em sua mente. Cada gota de sua generosidade voltará multiplicada. Dando como um rei você receberá o que é devido a um rei.

Abençoada essa sua busca de direção, pois ela é sinal de aspiração. Transforme-a em receptividade e a direção virá a você.

Abençoado seja, quando você encontrar o mal. O mal é energia mal canalizada e ele se alimenta do seu suporte.
Não o alimente, e ele cessará.

Abençoado seja quando você não sentir o amor. Ainda assim, abra o seu coração à vida e o amor chegará a você.



 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Depressão

Um cachorro preto chamado depressão
Por sofrerem de depressão, milhões de pessoas ao redor do mundo lutam consigo mesmas diariamente para fazer tarefas banais do dia a dia, trabalhar, se relacionar com outras pessoas ou mesmo encontrar algum prazer em atividades de lazer. Ao contrário do que muitos pensam, depressão não é "frescura" ou "coisa de gente fraca". É uma doença para qual existe tratamento, mas que precisa ser compreendida por todos, mesmo por quem hoje não sofre direta ou indiretamente com ela. O tratamento da depressão não se restringe apenas a tomar medicamentos. Também passa pela mudança de atitude do paciente diante de sua condição, pela prática de exercícios físicos e pela verbalização de seus problemas e angústias com amigos e familiares, razão pela qual é tão importante que todo mundo saiba o que é a depressão e o quanto ela pode ser devastadora. Visando conscientizar o maior número de pessoas sobre esta realidade, a OMS (Organização Mundial da Saúde) contou com o talento do escritor e ilustrador Matthew Johnstone na elaboração desta animação em que a depressão é representada por um cachorro preto que vai crescendo e "sabotando" o personagem principal até ele finalmente aprender a lidar com a doença e retomar as rédeas de sua vida. Didático e sensível sem ser piegas, este vídeo deveria ser assistido por todo mundo 
www.cortissa.com.br/2014/03/um-cachorro-preto-chamado-depressao.html
Assista o vídeo:


Sindrome da Vítima - A INCAPACIDADE DE ACEITAR O MUNDO COMO ELE É...


"Todo o comportamento humano decorre da concepção que nós temos da realidade e nessa realidade existem dois pólos bastante distintos: aquilo que nós somos e aquilo que nos cerca.

Nossa postura na vida depende do modo como estabelecemos essa relação: a relação entre nós e os outros, entre nós e os membros da nossa família, entre nós e outros membros da sociedade, entre nós e as coisas, entre nós e o trabalho, entre nós e a realidade externa.

A nossa maneira de sentir e de viver depende de como cada um de nós interioriza a relação entre essas duas partes da realidade. E uma das formas que aprendemos de nos relacionarmos com os outros é a postura que designamos por vítima.

O que é a vítima?

A vítima é a pessoa que se sente inferior à realidade, é a pessoa que se sente esmagada pelo mundo externo, é a pessoa que se sente desgraçada face aos acontecimentos, é aquela que se acostuma a ver a realidade apenas em seus aspectos negativos. Ela sempre sabe o que não deve, o que não pode, o que não dá certo.

Ela consegue ver apenas a sombra da realidade, paralelo a uma incrível capacidade para diagnosticar os problemas existentes. Há nela uma incapacidade estrutural de procurar o caminho das soluções e, neste sentido, ela transfere os seus problemas para os outros; transfere para as circunstâncias, para o mundo exterior, a responsabilidade do que está lhe acontecendo.

Esta é a postura da justificativa. Justificar-se é o sinal de que não queremos mudar. Para não assumirmos o erro, justificamo-nos, ou seja, transformamos o que está errado em injusto e, de justificativa em justificativa, paralisamo-nos, impedimo-nos de crescer.

A vítima é incompetente na sua relação com o mundo externo. Enquanto colocarmos a responsabilidade total dos nossos problemas em outras pessoas e circunstâncias, tiraremos de nós mesmos a possibilidade de crescimento. Em vez disso, vamos procurar mudar as outras pessoas. 

Este tipo de postura provém do sentimento de solidão. É quando não percebemos que somos responsáveis pela nossa própria vida, por seus altos e baixos, seu bem e seu mal, suas alegrias e tristezas; é quando a nossa felicidade se torna dependente da maneira como os outros agem.

E como as pessoas não agem segundo nosso padrão, sentimo-nos infelizes e sofredores. Realmente, a melhor maneira de sermos infelizes é acreditarmos que é à outra pessoa que compete nos dar felicidade e, assim, mascaramos a nossa própria vida frente aos nossos problemas.

A postura de vítima é a máscara que usamos para não assumirmos a realidade difícil, quando ela se apresenta. É a falta de vontade de crescer, de mudar‚ escondida sob a capa da aparição externa. Essa é uma das maiores ilusões da nossa vida: desejarmos transferir para a realidade que não nos pertence, sobre a qual não possuímos nenhum controle, as deficiências da parte que nos cabe.

Toda relação humana é bilateral: nós e a sociedade, nós e a família, nós e o que nos cerca. O maior mal que fazemos a nós próprios é usarmos as limitações de outras pessoas do nosso relacionamento para não aceitarmos a nossa própria parte negativa.

Assim, usamos o sistema como bode expiatório para a nossa acomodação no sofrimento. A vítima é a pessoa que transformou sua vida numa grande reclamação. Seu modo de agir e de estar no mundo é sempre uma forma queixosa, opção que é mais cômoda do que fazer algo para resolver os problemas.

A vítima usa o próprio sofrimento para controlar o sentimento alheio; ela se coloca como dominada, como fraca, para dominar o sentimento das outras pessoas. O que mais caracteriza a vítima é a sua falta de vontade de crescer.

Sofrendo de uma doença chamada perfeccionismo, que é a não aceitação dos erros humanos, a intolerância com a imperfeição humana, a vítima desiste do próprio crescimento. Ela se tortura com a idéia perfeccionista, com a imagem de como deveria ser, e tortura também os outros relativamente àquilo que as outras pessoas deveriam ser.

Há na vítima uma tentativa de enquadrar o mundo no modelo ideal que ela própria criou, e sempre que temos um modelo ideal na cabeça é para evitarmos entrar em contato com a realidade.

A vítima não se relaciona com as pessoas aceitando-as como são, mas da maneira que ela gostaria que fossem. É comum querermos que os outros sejam aquilo que não estamos conseguindo ser, desejar que o filho, a mulher e o amigo sejam o que nós não somos.

Colocar-se como vítima é uma forma de se negar na relação humana. Por esta postura, não estamos presentes, não valemos nada, somos meros objetos da situação. Querendo ser o todo, colocamo-nos na situação de sermos nada.

Todavia, as dificuldades e limitações do mundo externo são apenas um desafio ao nosso desenvolvimento, se assumirmos o nosso espaço e estivermos presentes.

Assim, quanto pior for um doente, tanto mais competente deve ser o médico; quanto pior for um aluno, mais competente deve ser o professor.

Assim também, quanto pior for o sistema ou a sociedade que nos cerca, mais competentes devemos ser com pessoas que fazem parte desta sociedade; quanto pior for nosso filho, mais competentes devemos ser como pai ou mãe; quanto pior for a nossa mulher, mais competentes devemos ser como marido; quanto pior for nosso marido, mais competentes devemos ser como esposa, e assim por diante.

Desta forma, colocamo-nos em posição de buscar o crescimento e tomamos a deficiência alheia como incentivo para nossas mudanças existenciais. Só podemos crescer naquilo que nós somos, naquilo que nos pertence.

A nossa fantasia está em querermos mudar o mundo inteiro para sermos felizes. Todos nós temos parte da responsabilidade naquilo que está ocorrendo. Não raras vezes, atribuímos à sociedade atual, ao mundo, a causa de nossas atribulações e problemas. Talvez seja esta a mais comum das posturas da vítima: generalizar para não resolver.

Os problemas da nossa vida só podem ser resolvidos em concreto, em particular. Dizer, por exemplo, que somos pressionados pela sociedade a levar uma vida que não nos satisfaz, é colocar o problema de maneira insolúvel.

Todavia, perguntar a nós mesmos quais são as pessoas que concretamente estão nos pressionando para fazer o que nos desagrada, pode ajudar a trazer uma solução. Só podemos lidar com a sociedade em termos concretos, palpáveis.

Conforme nos relacionamos com cada pessoa, em cada lugar, em cada momento, estamos nos relacionando com a sociedade, porque cada pessoa específica, num determinado lugar e momento, é a sociedade para nós naquela hora.

Generalizamos para não solucionarmos, e como tudo aquilo que nos acontece está vinculado à realidade, todas as vezes que quisermos encontrar desculpas para nós basta olhar a imperfeição externa. 

Colocar-se como vítima é economizar coragem para assumir a limitação humana, é não querer entender que a morte antecede a vida, que a semente morre antes de nascer, que a noite antecede o dia.

A vítima transforma as dificuldades em conflito, a sua vida num beco sem saída. Ser vítima é querer fugir da realidade, do erro, da imperfeição, dos limites humanos. Todas as evidências da nossa vida demonstram que o erro existe, existe em nós, nos outros e no mundo.

Neurótica é a pessoa que não quer ver o óbvio. A vítima é uma pessoa orgulhosa que veste a capa da humildade. O orgulho dela vem de acreditar que ela é perfeita e que os outros é que não prestam.

Crê que se o mundo não fosse do jeito que é‚ se sua esposa não fosse do jeito que é‚ se seus filhos não fossem do jeito que são, se o seu marido fosse diferente, ela estaria bem, porque ela, a vítima, é boa, os outros é que têm deficiências, apenas os outros têm que mudar.

A esse jogo chama-se o "Jogo da Infelicidade". A vítima é uma pessoa que sofre e gosta de fazer os outros sofrerem com o sofrimento dela, é a pessoa que usa suas dificuldades físicas, afetivas, financeiras, conjugais, profissionais, não para crescer, mas para permanecer nelas e, a partir disso, fazer chantagem emocional com as outras pessoas. 

A vítima é a pessoa que ainda não se perdoou por não ser perfeita e transformou o sofrimento num modo de ser, num modo de se relacionar com o mundo.

É como se olhasse para a luz e dissesse: "Que pena que tenha a sombra...", é como se olhasse para a vida e dissesse: "Que pena que haja a morte...", é como se olhasse para o sim e dissesse: "Que pena que haja o não...". E se nega a admitir que a luz e a sombra são faces de uma mesma moeda, que a vida é feita de vales e de montanhas. 

Não são as circunstâncias que nos oprimem, mas, sim, a maneira como nos posicionamos diante delas, porque nas mesmas circunstâncias em que uns procuram o caminho do crescimento, outros procuram o caminho da loucura, da alienação.


As circunstâncias são as mesmas, o que muda é a disposição para o alvorecer e para o desabrochar, ou para murchar e fenecer."


Antônio Roberto Soares/Psicólogo


Sindrome da Vitima - A INCAPACIDADE DE ACEITAR O MUNDO COMO ELE É...

"Todo o comportamento humano decorre da concepção que nós temos da realidade e nessa realidade existem dois pólos bastante distintos: aquilo que nós somos e aquilo que nos cerca.

Nossa postura na vida depende do modo como estabelecemos essa relação: a relação entre nós e os outros, entre nós e os membros da nossa família, entre nós e outros membros da sociedade, entre nós e as coisas, entre nós e o trabalho, entre nós e a realidade externa.

A nossa maneira de sentir e de viver depende de como cada um de nós interioriza a relação entre essas duas partes da realidade. E uma das formas que aprendemos de nos relacionarmos com os outros é a postura que designamos por vítima.

O que é a vítima?

A vítima é a pessoa que se sente inferior à realidade, é a pessoa que se sente esmagada pelo mundo externo, é a pessoa que se sente desgraçada face aos acontecimentos, é aquela que se acostuma a ver a realidade apenas em seus aspectos negativos. Ela sempre sabe o que não deve, o que não pode, o que não dá certo.

Ela consegue ver apenas a sombra da realidade, paralelo a uma incrível capacidade para diagnosticar os problemas existentes. Há nela uma incapacidade estrutural de procurar o caminho das soluções e, neste sentido, ela transfere os seus problemas para os outros; transfere para as circunstâncias, para o mundo exterior, a responsabilidade do que está lhe acontecendo.

Esta é a postura da justificativa. Justificar-se é o sinal de que não queremos mudar. Para não assumirmos o erro, justificamo-nos, ou seja, transformamos o que está errado em injusto e, de justificativa em justificativa, paralisamo-nos, impedimo-nos de crescer.

A vítima é incompetente na sua relação com o mundo externo. Enquanto colocarmos a responsabilidade total dos nossos problemas em outras pessoas e circunstâncias, tiraremos de nós mesmos a possibilidade de crescimento. Em vez disso, vamos procurar mudar as outras pessoas. 

Este tipo de postura provém do sentimento de solidão. É quando não percebemos que somos responsáveis pela nossa própria vida, por seus altos e baixos, seu bem e seu mal, suas alegrias e tristezas; é quando a nossa felicidade se torna dependente da maneira como os outros agem.

E como as pessoas não agem segundo nosso padrão, sentimo-nos infelizes e sofredores. Realmente, a melhor maneira de sermos infelizes é acreditarmos que é à outra pessoa que compete nos dar felicidade e, assim, mascaramos a nossa própria vida frente aos nossos problemas.

A postura de vítima é a máscara que usamos para não assumirmos a realidade difícil, quando ela se apresenta. É a falta de vontade de crescer, de mudar‚ escondida sob a capa da aparição externa. Essa é uma das maiores ilusões da nossa vida: desejarmos transferir para a realidade que não nos pertence, sobre a qual não possuímos nenhum controle, as deficiências da parte que nos cabe.

Toda relação humana é bilateral: nós e a sociedade, nós e a família, nós e o que nos cerca. O maior mal que fazemos a nós próprios é usarmos as limitações de outras pessoas do nosso relacionamento para não aceitarmos a nossa própria parte negativa.

Assim, usamos o sistema como bode expiatório para a nossa acomodação no sofrimento. A vítima é a pessoa que transformou sua vida numa grande reclamação. Seu modo de agir e de estar no mundo é sempre uma forma queixosa, opção que é mais cômoda do que fazer algo para resolver os problemas.

A vítima usa o próprio sofrimento para controlar o sentimento alheio; ela se coloca como dominada, como fraca, para dominar o sentimento das outras pessoas. O que mais caracteriza a vítima é a sua falta de vontade de crescer.

Sofrendo de uma doença chamada perfeccionismo, que é a não aceitação dos erros humanos, a intolerância com a imperfeição humana, a vítima desiste do próprio crescimento. Ela se tortura com a idéia perfeccionista, com a imagem de como deveria ser, e tortura também os outros relativamente àquilo que as outras pessoas deveriam ser.

Há na vítima uma tentativa de enquadrar o mundo no modelo ideal que ela própria criou, e sempre que temos um modelo ideal na cabeça é para evitarmos entrar em contato com a realidade.

A vítima não se relaciona com as pessoas aceitando-as como são, mas da maneira que ela gostaria que fossem. É comum querermos que os outros sejam aquilo que não estamos conseguindo ser, desejar que o filho, a mulher e o amigo sejam o que nós não somos.

Colocar-se como vítima é uma forma de se negar na relação humana. Por esta postura, não estamos presentes, não valemos nada, somos meros objetos da situação. Querendo ser o todo, colocamo-nos na situação de sermos nada.

Todavia, as dificuldades e limitações do mundo externo são apenas um desafio ao nosso desenvolvimento, se assumirmos o nosso espaço e estivermos presentes.

Assim, quanto pior for um doente, tanto mais competente deve ser o médico; quanto pior for um aluno, mais competente deve ser o professor.

Assim também, quanto pior for o sistema ou a sociedade que nos cerca, mais competentes devemos ser com pessoas que fazem parte desta sociedade; quanto pior for nosso filho, mais competentes devemos ser como pai ou mãe; quanto pior for a nossa mulher, mais competentes devemos ser como marido; quanto pior for nosso marido, mais competentes devemos ser como esposa, e assim por diante.

Desta forma, colocamo-nos em posição de buscar o crescimento e tomamos a deficiência alheia como incentivo para nossas mudanças existenciais. Só podemos crescer naquilo que nós somos, naquilo que nos pertence.

A nossa fantasia está em querermos mudar o mundo inteiro para sermos felizes. Todos nós temos parte da responsabilidade naquilo que está ocorrendo. Não raras vezes, atribuímos à sociedade atual, ao mundo, a causa de nossas atribulações e problemas. Talvez seja esta a mais comum das posturas da vítima: generalizar para não resolver.

Os problemas da nossa vida só podem ser resolvidos em concreto, em particular. Dizer, por exemplo, que somos pressionados pela sociedade a levar uma vida que não nos satisfaz, é colocar o problema de maneira insolúvel.

Todavia, perguntar a nós mesmos quais são as pessoas que concretamente estão nos pressionando para fazer o que nos desagrada, pode ajudar a trazer uma solução. Só podemos lidar com a sociedade em termos concretos, palpáveis.

Conforme nos relacionamos com cada pessoa, em cada lugar, em cada momento, estamos nos relacionando com a sociedade, porque cada pessoa específica, num determinado lugar e momento, é a sociedade para nós naquela hora.

Generalizamos para não solucionarmos, e como tudo aquilo que nos acontece está vinculado à realidade, todas as vezes que quisermos encontrar desculpas para nós basta olhar a imperfeição externa. 

Colocar-se como vítima é economizar coragem para assumir a limitação humana, é não querer entender que a morte antecede a vida, que a semente morre antes de nascer, que a noite antecede o dia.

A vítima transforma as dificuldades em conflito, a sua vida num beco sem saída. Ser vítima é querer fugir da realidade, do erro, da imperfeição, dos limites humanos. Todas as evidências da nossa vida demonstram que o erro existe, existe em nós, nos outros e no mundo.

Neurótica é a pessoa que não quer ver o óbvio. A vítima é uma pessoa orgulhosa que veste a capa da humildade. O orgulho dela vem de acreditar que ela é perfeita e que os outros é que não prestam.

Crê que se o mundo não fosse do jeito que é‚ se sua esposa não fosse do jeito que é‚ se seus filhos não fossem do jeito que são, se o seu marido fosse diferente, ela estaria bem, porque ela, a vítima, é boa, os outros é que têm deficiências, apenas os outros têm que mudar.

A esse jogo chama-se o "Jogo da Infelicidade". A vítima é uma pessoa que sofre e gosta de fazer os outros sofrerem com o sofrimento dela, é a pessoa que usa suas dificuldades físicas, afetivas, financeiras, conjugais, profissionais, não para crescer, mas para permanecer nelas e, a partir disso, fazer chantagem emocional com as outras pessoas. 

A vítima é a pessoa que ainda não se perdoou por não ser perfeita e transformou o sofrimento num modo de ser, num modo de se relacionar com o mundo.

É como se olhasse para a luz e dissesse: "Que pena que tenha a sombra...", é como se olhasse para a vida e dissesse: "Que pena que haja a morte...", é como se olhasse para o sim e dissesse: "Que pena que haja o não...". E se nega a admitir que a luz e a sombra são faces de uma mesma moeda, que a vida é feita de vales e de montanhas. 

Não são as circunstâncias que nos oprimem, mas, sim, a maneira como nos posicionamos diante delas, porque nas mesmas circunstâncias em que uns procuram o caminho do crescimento, outros procuram o caminho da loucura, da alienação.

As circunstâncias são as mesmas, o que muda é a disposição para o alvorecer e para o desabrochar, ou para murchar e fenecer."

 Antônio Roberto Soares/Psicólogo

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Nova vida, novo mundo, novo povo, novo sistema!



Cada um por si se destrói. Todo mundo tem que acordar! Ninguém tá excomungando nem delatando ninguém não! E sim dando o valor de cada um, aqui na terra. Agora, um vadio querer só para si... Isso aí não, já é o contrário! Você é desse lado, vai pra lá! É isso! Que até 2014 está completo o novo mundo! Agora, ninguém sabe o que vai se passar quando isso acontecer. Eu estou sempre esperando. Vai ser num abrir e fechar de olhos! Eu venci até hoje outras coisas mais difíceis! Eu tenho uma fé pura no nosso juramidam! Que ninguém vai derrubar de jeito nenhum essa doutrina! Agora vai acontecer o novo mundo. Que eu disse que é: nova vida, novo povo e novo sistema! Aí já é uma coisa muito, muito diferente desse mundo velho, não é? Dentro daquela força, o camarada já se acha no novo mundo, em novo estado. Não venha com gastimonha... Não seja aperreado por isso e aquilo, por aquilo outro... Vai se usar o Daime ou qualquer erva santa, só precisa é respeito e tranquilidade! Tem hora que dá um sono danado, que tem que dormir mesmo. Mas naquele sono a gente alcança outro tanto! Tudo no mundo, só é bom se é tranquilo, não é? Pois bem!.. eu tinha uma vontade de fazer um povo aqui dentro desse buraco! Porque eu não tô aqui pelo meu gosto! E nem saí porque quis, lá da cinco mil. Foi porque me mostraram o mundo todo e mandaram que eu saísse para o centro da mata virgem! Por isso me acho aqui dentro. Eu já me andei chorando, mas dá até um consolo, como diz no hino: " sinto dor, eu sinto dor/ com prazer no coração/ de me achar reunido/ aqui com os meus irmãos!" Eu tenho fé que isso vai ser uma coisa tão boa que ninguém pode botar nem a ponta do dedo contra o Santo Daime. Ah! Aqueles tempos velhos, antigos! Precisa hoje todo mundo lembra: " Todos tem que se lembrar", como é a música mesmo? Todos tem que se lembrar/é lembrança do passado/ e todos tem que se lembrar!" Meu Deus! Eu lembro do passado! A gente lembra mesmo! A gente vai entra. O sujeito vai vendo aonde sofreu, aonde passou bem... Você descobre tudo! Aí você nasce de novo, materialmente. Porque se morrer agora, antes de ter o conhecimento da vida eterna, é um aborto. Não tem mais chance.
Padrinho Sebastião.

"Recebamos de coração aberto essa oportunidade de renascer em vida terrestre, aproveitemos esse momento de 2014 já previsto outrora, aproveitemos as novas energias, aproveitemos os eclipses.. desatemos todos os nós e lembremos das lembranças do passado, para a vida nova!!! Agora é a hora!!! (Mion)"

Na foto acima, Padrinho Sebastião e Alex Polari