terça-feira, 1 de outubro de 2013

O sentido da vida!



Nós, humanos, como as flores, os pássaros e tudo que é vivo, temos um ciclo que se inicia com o nascimento, prossegue com o florescer da maturidade e termina com a morte.

Morremos todos, sem a beleza ou o vigor físico. De nada adiantam nossas conquistas terrestres, todas são fugazes.

Se algo for eterno, será apenas a consciência que adquirimos neste viver.

Esse enorme mistério da vida e da morte é o mais tranquilo, límpido e belo espetáculo ao qual nenhum outro se compara, mas que só pode ser observado e compreendido com o tempo, com o passar do tempo. Esse é um privilégio reservado aos que usaram bem seu tempo de vida.

É contraditório, mas é preciso morrer para se entender e vislumbrar toda a beleza da vida.

Daí, talvez, a sabedoria popular do velho ditado que diz: "Neste mundo, quem mais olha menos vê, quem não morre não vê Cristo."

Acreditamos que, no ditado popular, a palavra Cristo significa "ter consciência do processo da vida".

Se fôssemos capazes de menores ilusões e maior consciência, certamente seríamos muito mais felizes.

Teríamos maior prazer no trabalho, trataríamos o próximo com mais amor e respeito; seríamos mesmo capazes de amá-lo, não por nossos interesses, mas sim por ele mesmo.

Não teríamos a maioria das nossas preocupações, dormiríamos melhor, administraríamos melhor nossas energias e não permitiríamos que tolas fantasias e angústias desnecessárias se apossassem de nosso ser.

Viveríamos em paz, teríamos mais tempo para as crianças, as flores e os pássaros.

Não necessitaríamos do consumo de drogas ou de bens supérfluos, usaríamos nosso tempo e nossa energia para coisas muito mais prazerosas: pensar e examinar a vida, livrar-nos de falsos valores, fantasias e miragens, encontrar a essência da vida, ver com os olhos da alma.

Apague as luzes, dilate as pupilas da alma e veja.


Professor Oriovisto Guimarães, do Centro Universitário Positivo - UNICENP

Nenhum comentário:

Postar um comentário